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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nandão e Nicanor: Quem tem posição mais favorável para as Eleições 2016?

As Eleições para presidente só ocorrerão em 2018. Porém, já estão sendo divulgadas listas contendo diversos nomes de pretensos candidatos à sucessão de Dilma (isso sem levar em conta se terá ou não o Impeachment).

Entretanto, nos municípios de todo o país ocorrem eleições no ano que vem, e a política já começou faz tempo, e a todo o vapor. A tendência nas pequenas e médias cidade continua a mesma. Conservadoras ou não, a tática é dos partidos e candidatos é sempre preservar sigilo total até o último momento, evitando assim gastos prematuros e também desgastes das manobras de bastidores utilizadas se compor as coligações e chapas majoritárias.

Ninguém anuncia nada, ou pelo menos os mais cotados não confirmam e nem desmentem certas possibilidades da disputa desse ou daquele candidato, e que na verdade são quase sempre muito óbvios e conhecidos dos eleitores. Cada um no seu compasso de espera, inclusive o eleitor.

Notadamente em Palestina ao longo deste período administrativo da dupla Nandão/Reinaldo, não houve agitação da união de agremiações partidárias. Isso estagnou a formação de uma terceira frente para o enfrentamento político contra os dois arquirrivais quase certos das Eleições 2012: Nandão e Nicanor, nomes que, pelo menos à boca miúda, são tidos como certos.

Isso equivale dizer que ainda não existe (pelo menos não teve nenhuma divulgada) a constituição de uma nova chapa para o encabeçamento da apresentação de uma figura representante da sempre estereotipada qualificação da ‘renovação’, trazendo, às vezes do anonimato, aquele ou aquela que seria o (a) tal ‘novo (a) líder’ político para, enfim, consolidar a necessária até, ‘3.ª Via’, já que Palestina, ao que parece, irá se limitar mesmo apenas à disputa do dois possíveis candidatos já expostos informalmente na ‘vitrine eleitoral’.

OS NÚMEROS DAS ELEIÇÕES 2012 

Levando-se em conta a votação de Nicanor e Nandão, os únicos candidatos a prefeito em 2012, onde 6.903 dos eleitores (95,08%) optaram pela ‘mudança’ anunciada por Nandão e o continuísmo de Nicanor. Do total apenas 144 (1,98%) votaram em branco, enquanto 213 (2,93%) decidiram pela anulação dos votos. Com base nisso, podemos conjecturar (supor, presumir, deduzir) que vem por aí o seguinte:

Nandão , da Coligação ‘Unidos por Palestina’, foi eleito prefeito com 3.836 votos (55,57% dos votos válidos), enquanto o prefeito da época, Nicanor, da Coligação ‘A Moralidade Continua’, disputava sua pretendida reeleição, mas perdeu o pleito com 3.067 votos (44,43% dos votos válidos).

Uma diferença de 769 votos. Insignificante, ou massacrante? Nem uma e nem outra, pois em caso de confronto direto entre os mesmos políticos, em outubro do ano que vem, alguns pontos devem ser questionados, avaliados e considerados, se é que o objetivo é tentar chegar a um acerto de prognóstico nesta luta que coloca de frente para o combate a Equipe ‘A’ contra a Equipe ‘B’, cada uma com parte das torcidas definidas, e com uma infinidade de ‘assistentes’ assistindo a peleja de longe e do lado de fora.


OS ‘XIS’ DA QUESTÃO 

Considerando os números oficiais mencionados acima, já se pode ter indícios que dê base de para muita discussão em torno do assunto, e chegar ao ponto ‘xis’ da questão: Quem ganha a eleição? Nandão, que está em exercício do cargo de prefeito desde janeiro de 2013, com a oportunidade de mostrar atributos de capacidade ou ingerência, ou Nicanor, que foi prefeito por um mandato e proporciona, por esta razão, um parâmetro comparativo com os atos administrativos de seu concorrente, já que, evidentemente, também teve uma gestão marcada de altos e baixos em sua metodologia de trabalho ?

TODOS CONTRA UM

Um ponto que não pode ser esquecido e nem desconsiderado: Nicanor não foi reeleito em 2012, e foi às urnas praticamente ‘sozinho’, ou seja, com uma candidatura isolada, contra tudo e contra todos, já que todos seus adversários se juntaram em torno de Nandão e Reinaldo no mais alto estilo do famoso programa de Sílvio Santos, ‘Todos contra Um’. Por esse fato, evidentemente que a vantagem numérica de 769 votos cravada para Nandão não mostrou brilho próprio do vencedor. Por isso, quase 800 votos a mais não pode ser considerado algo tão fenomenal assim, a ponto de se dizer que foi ‘de lavada’.

TOMA-LÁ-DÁ-CÁ 


Prospectando a avaliação (sem cálculo, efeito ou valor científico), é irracional pensar ou afirmar que o candidato Nicanor Branco possa eventualmente ter perdido sequer um, de seu universo de 3.067 eleitores ativos em 2012.

Isso é um importante dado e altamente relevante como subsídio para enfrentar o próximo pleito com a certeza de que seus votos podem ser considerados fiéis. Ou seja, quem votou em Nicanor votou verdadeiramente contra Nandão, numa clara manifestação de aversão à candidatura e ideologia política dele. E, por isso, é quase certo garantir que o mesmo eleitor repetirá seu voto em Nicanor.

O montante de eleitores ‘Nicanoristas’ representa praticamente a metade da preferência da opinião pública em Palestina, pois agrega 44,43% (quase 50%) do número total dos votos válidos. Em termos percentuais Nandão abocanhou 55,57% dos votos, e ambos, só não tiveram a aprovação de 357 pessoas correspondentes ao número oficial de votos branco ou nulos.

PERDAS E GANHOS 

Quem mais ganhou e quem mais perdeu credibilidade junto ao eleitor? Esse será o fator crucial que decidirá as eleições em 2016. Nesse universo (dos 769 votos de diferença), muitos nem eram adeptos de Nandão, mas votaram cegamente em suas propostas crendo no fator ‘mudança’. E as mudanças esperadas, ocorreram, ou foram meros discursos ou retóricas vazias?

Será que no expressivo pacote dos eleitores ‘Maria-vou-com-as-outras’ será mantida a fidelidade dos votos em Nandão? Ou será que Nandão caiu em descrédito e teve crises acentuadas de falta de cumprimento do plano de governo, inércia, decepção político-administrativa, contraproducência, escândalos e abalos morais, incompetência, ilegalidades, ações judiciais administrativas, emprego de funcionários mal preparados?

Estas coisas juntas ou isoladas teriam supostamente ocorrido e prejudicado a gestão atual? Se a resposta for não, o prefeito pode ter somado um maior número de adeptos, amigos e, consequentemente, eleitores.

Há de se considerar, todavia, que em caso de constatação de um ou mais destes itens mencionados, é bem provável que nem mesmo a ‘máquina administrativa’, que geralmente funciona favoravelmente ao prefeito como um ‘rolo compressor’ sobre os obstáculos, vá dar a Nandão o equilíbrio, consistência ou sustentabilidade no crescimento de sua nova candidatura.

Mas se nada disso estremeceu o legado de Nandão e Reinaldo, a verdade é que, ao invés de ter perdido votos e adeptos, ele ganhou. E geralmente quando se ganha neste campo, se ganha muito. Ganha mais que o suficiente para poder dizer que chegou ponto de se manter firme no propósito de vencer o difícil enfrentamento eleitoral que está vindo por aí.

(Sérgio da Silva Roncolato – Dezembro de 2015).



PELO RALO...AS CHANCES DA VITÓRIA 
DE CELINHO PARA PREFEITO EM 2008

Em 2008, Nicanor se juntou a Marreco. Sua candidatura dividiu os grupos tradicionais da cidade e assim venceu a eleição. O gráfico anexo, apresenta um levantamento divulgado no Jornal da Região (Midial), em 2012. Os números das eleições anteriores, quase dão como certo que Celinho, juntamente com Siderlei, teria sido eleito prefeito nas Eleições 2008, caso não tivesse ocorrido, para ele, em especial, uma estrondosa e avassaladora  ‘erosão’ na sua disputa à Prefeitura, contra Nandão  (e Dona Ana), Reinaldo (e Neuza Egídio), e, claro, os vencedores, Nicanor e Marreco.


Dados apontam que tanto Celinho quanto Nandão já haviam sido vereadores e presidentes da Câmara. Porém o fator mais marcante na trajetória pública dos dois, foi ‘coincidência’  de ambos terem sido vice-prefeito de Ugilton Garcia, o primeiro e único reeleito ao executivo em Palestina. Nandão, vice em 2000, e Celinho em 2004.

A pergunta que não quer calar é essa: Mas Celinho não ficou em terceiro, atrás de Nandão? Sim. Fernando Semedo, por motivos que só os bastidores políticos podem explicar, saiu da aliança com o PMDB e se lançou candidato a prefeito com Baiana em 2004, quando Ugilton se reelegeu com Celinho, deixando o ex-vice em terceiro lugar, atrás de Dona Ana e Marreco e na frente apenas de Farinha e Bernadete.

Em 2008 Celinho, que era vice-prefeito em exercício, se lançou em uma campanha que antes poderia até ser considerada vitoriosa. Mas por obstáculos em seu percurso, além de perder para Nicanor/Marreco, ainda ‘queimou’ sua ficha em terceiro lugar (atrás de Nandão e Dona Ana),  ganhando apenas de Reinaldo Cunha/Neuza Egídio.

O motivo é mais do que óbvio. No ano de pré-campanha, 2007, Ugilton, como todos dizem popularmente em Palestina, ‘entregou’ a água para a Empresa de Saneamento Palestina (ESAP), e com a chegada dos carnês de pagamento de tarifas de água (o povão considera que pagou caro pela novidade), Celinho, em exercício como vice-prefeito, ao mesmo tempo em que disputava candidatura  ao cargo majoritário principal, era ‘bombardeado’ pelos eleitores na solicitação de voto em campo, no chamado corpo a corpo.

O contrato com a ESAP só não atrapalharia Celinho se Ugilton tivesse articulado o esquema depois das eleições de 2008, ou seja, em outubro  do último ano do segundo mandato de Ugilton. Mas aí...a água já havia escoado para o ralo.

Conclusão: O Dr. Nicanor venceu com 2.365 votos contra 1.775 de Nandão e 1.606 de Celinho. E sua plataforma de campanha teve como bravata  a famosa campanha “Vou acabar com o contrato da Prefeitura com a ESAP”, coisa que na Justiça foi impossível de romper, na época.

Já neste ano de 2015, Nandão teve a maior oportunidade de retomar o gerenciamento da água. E por determinação judicial. Mas ao invés de criar autarquia municipal para administrar também o setor de água e esgoto, simplesmente alegou: “A Prefeitura não tem como tocar a água”, e a ESAP abraçou novamente a causa.

Teria sido um ato de incompetência de Nandão? De qualquer forma, pelo sim ou pelo não, o consumidor está pagando 40% de reajuste no preço da água, e mesmo a anunciada ‘luta’ para obrigar a ESAP a baixar o valor do reajuste, conforme prometeu publicamente na Poléia FM, Nandão também não teve iniciativa ou competência para mostrar serviço em favor, principalmente, dos mais carentes do município.

Por esta e outras parece que a ESAP será em 2016, o núcleo ‘decisivo’ das eleições para prefeito em Palestina.

(Sérgio da Silva Roncolato – Dezembro de 2015).

 


QUER SER CANDIDATO A PREFEITO?

Quem entra no campo da disputa eleitoral, principalmente ao majoritário, deve se ater ao fato de que sempre existirá o grupo dos insatisfeitos. E ele é formado por pessoas que costumam ‘virar a casaca’ , garantindo assim seu ingresso no lado oposto, seja ele qual for, pelo simples prazer de empunhar a nova ‘bandeira’ (mesmo que a de um antigo oponente político), para também medir força nesse jogo contra o novo desafeto, pois, literalmente, a disputa torna- se um jogo, e quem entra na rinha, entra com garra, pois é assim que quem se considera esquecido, desprezado ou insatisfeito com o emprego não dado ou as promessas que seu ex-aliado não cumpriu, encontra forças em poder de sua nova e grande ‘arma’ para travar a luta de sua vingança pessoal. 

(Sérgio da Silva Roncolato – Dezembro de 2015).

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